O Hospital "Nestor Goulart Reis", hoje Hospital Estadual de Américo Brasiliense, iniciou suas atividades em 27 de Julho de 1958, com a capacidade operacional de 672 leitos, integrando o processo de instalação de uma rede hospitalar no estado de São Paulo, implementando com base na política nacional de internação compulsória de doentes portadores de Tuberculose vigente na época.
Cabia ao Hospital Nestor Goulart Reis o atendimento, como unidade de referência, da demanda estadual encaminhada pelos centros de saúde dos municípios.
A partir de 1976, a política de atendimento aos portadores de tuberculose foi redefinida e a hospitalização foi substituída pela assistência ambulatorial.
Através do decreto nº 15.117, DOE de 15/06/1980, o hospital teve sua finalidade redimensionada para hospital geral, recebendo a sigla HG-9, através da Resolução SS de 07/10/1980, em decorrência da reorientação para o atendimento aos portadores de tuberculose. Como resultado, foi desativado para reforma na área física que não chegou a ser executada.
Em 1981 foi reativado em 50% de sua capacidade operacional, mas em razão dos recursos humanos, materiais, e principalmente financeiros serem insuficientes, seu atendimento foi sendo gradativamente reduzido até 112 leitos na área de Tisiologia.
Em 1993, foi implantada a Unidade de AIDS, com 12 leitos.
Em 1997 sofreu nova redução no número de leitos para atendimento de tuberculose, ficando com apenas 33 leitos operacionais, mantendo os 12 leitos para AIDS.
Atualmente conta com 108 leitos operacionais, sendo 56 leitos para tisiologia, 12 leitos para aids e 40 leitos para crônicos.
A partir de 1998, a necessidade de um esforço coletivo para a elaboração de diretrizes e metas para redefinir sua antiga missão e ampliar o atendimento para um aproveitamento maior de suas instalações, pessoal e equipamentos começou a ser sentida.
Com o encaminhamento dos pacientes sob cuidados prolongados pela CSI, do Hospital Psiquiátrico de Pilar do Sul para este hospital, em 08 de junho de 1998, criou-se a expectativa de uma possível retomada de sua importância histórica no campo médico-hospitalar, tendo em vista o longo tempo de espera por mudanças.
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